quarta-feira, 21 de maio de 2008

Nomes esdrúxulos

Mais uma lista fornecida pelo Denão.

Genoveva Urupina Gonzales Silvestre
Alan Jackson de Jesus
Lusion Dionatan Machado (Mr. M)
Jefferson Flor Nascente
Jeová Arcanjo de Mello
Inácio Carneiro
Inácio Milhomen Bucar
Inácio Peão de Santana (Irmão do Inácio Mano de Opala)
Ronne Von Godinho Ayres
Ronne Von Belau da Silva
Maria Socorro Bem Limaverde Pereira
Márcio de Brito Boa Morte
Jesse James de Andrade
Alan Kardec Guedes Matos
Antôno Moreira Rego Dourado (Anus Dourados)
Jerri Adriano Ferreira de Araújo
Gil Gomes da Silva
Macartenei Silva de Miranda

Agora, o melhor :

Décio Barros Feijão ( HAHAHAHAHA!!!!)

segunda-feira, 5 de maio de 2008

El Once

Dezenove de setembro de 1993. Vinte e sete minutos do segundo tempo. O atacantes recebe a bola e avança livre, velozmente, pela direita. A bola segue ziguezagueando, serpenteando por debaixo de seus pés. De repente, impulsionada por um chute, sobe, quase na vertical. Assume, no cruzamento, uma trajetória parabólica, descrevendo, no ar, o formato de um sino.

Do outro lado, na esquerda do campo, no ângulo reto formado pelas linhas que delimitam a pequena área, fundeado por dezenas de milhares de torcedores angustiados, o outro atacante, o camisa 11, espera, sem demonstrar qualquer inquietação, pela chegada da bola. Miúdo, ele voa no instante seguinte para encontrar, certeiro, o bólide que cruza, em trajetória oblíqua os céus do Maracanã. Braços abertos como asas, ele realiza, com a cabeça, um gesto parecido com um 'sim'. Cabeceia de baixo para cima. O goleiro, coitado, abre braços e pernas ao mesmo tempo, numa espécie de 'xis' humano. Inútil. A bola desce rápida, com força, bate no chão e sobe, fazendo chacoalhar a parte de cima da rede.

Solitário, o atacante abre novamente os braços. Fecha os olhos e sorri. O momento é dele. À sua volta, cento e poucas mil almas levantam instantaneamente e gritam em únissono: Gol! Catarse. Entusiamos. Delírio.

Romário ainda marcaria, naquela partida, mais um gol, consagrador e definitivo. Depois daquele jogo, contra o Uruguai, o Brasil nunca mais seria o mesmo. Venceria a Copa de 1994, bateria na trave em 1998 e venceria novamente no Japão, em 2002. Se, na Argentina Maradona é Deus, o 'El Diez', naquele dezenove de setembro de 1993, Romário, que hoje se aposenta, se tornaria nosso 'El Once'.