segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Fragmentadora de papel - II (Atendendo ao anônimo)

Um anônimo leitor deste mal lido blog observa, a propósito de minha incomensurável e, nesse caso, auto-declarada ignorância, que, em filmes da Segunda Guerra já se vêem as fragmentadoras de papel. Elas não são, portanto, 'ultra modernas', como eu mencionava no post - que, aliás, já foi corrigido.

Pois bem, resolvi verificar. O caminho mais óbvio, a Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Paper_shredder, informa, na área de conteúdo em inglês, que a primeira fragmentadora (em inglês, paper shredder, algo como desfiadora ou retalhadora de papel) foi patenteada em 1909, nos Estados Unidos. O projeto comercial, no entanto, nunca saiu do papel. A história é também contada no site Paper Shredders Info http://www.paper-shredder-info.com/.

Ela ganharam espaço, mesmo, na década de 1930, quando o alemão Adolf Ehinger desenvolveu um sistema manual, supostamente, segundo a Wikipedia, para destruir a propaganda anti nazista produzida por ele mesmo (que, se caísse nas mãos da turma de Hitler, o colocaria numa gelada - ou, melhor, num forno). O sistema foi aperfeiçoado, ganhou motor elétrico e transformou a invenção de Ehinger numa sólida companhia que existe até hoje - quem duvida entre no site http://www.eba.de/.

Em 1984, quando a Suprema Corte dos Estados Unidos definiu que não havia nada de ilegal na busca de provas documentais para processos nos lixos, as vendas ganharam mais um empurrão.

Então tá. De fato, meu caro anônimo, pode-se falar de tudo a respeito das fragmentadoras, menos que sejam ultra modernas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Thanks :)
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