quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Rest Test II

Post iniciado na semana passada, de teste de banheiros de hotéis - área comun, repito; quartos, aos quais, evidentemente, este escriba não teve acesso, não foram avaliados. Ah, e, claro, foram banheiros masculinos, apenas. Aos resultados:


Renaissance (Alameda Santos) - Bom! Em quase todos os itens avaliados, obteve boa avaliação. A começar pela decoração, simples, mas de bom gosto. Compõem o visual alguns quadros abstratos e uma mesinha escura sobre a qual fica um vaso de orquídea, discreta e de bom gosto, como indicam as boas regras da decoração sanitária. É incrível, aliás, como as orquídeas são peça quase obrigatória na decoração dos banheiros de hotel. A cabine de evacuação, a parte que interessa, embora não receba a nota máxima (explicarei o porquê adiante) no geral é muito confortável. Bem vedada, impede que aromas e ruídos escapem para o ambiente externo, o que, como já foi dito em outro post, deporia contra a reputação do nobre cavalheiro. Já imaginaram se, por exemplo, um ministro - ou, pior, o próprio presidente Lula! - durante um evento tenha de ir a uma dessas cabines pra, digamos, se aliviar de uma indisposição intestinal-ministerial-presidencial? A caganeira do presidente vira assunto de boteco! Vedação de banheiro de hotel é, enfim, questão de segurança nacional e, como tal, deve ser tratada. E nesse quesito o Renaissance é nota dez, merece cinco privadinhas. Os ganchos instalados na parte de trás da porta também são de boa qualidade - dá pra pendurar dois paletós -, assim como os pisos e revestimentos das paredes, numa espécie de mármore escuro, com rejuntes bem alinhados. A dita cabine poderia receber nota máxima, não fossem dois detalhes: (1) o tamanho do papel higiênico - folhas de dez por quinze centímetros, uma dimensão, assim como no do Mofarrej, insuficiente pra manobras higienizadoras mais arriscadas; (2) a falta de uma prateleira pra acomodar pastas, mochilas, etc.
No geral, as cabines do hotelão da Alameda Santos são como um bom veículo sedã prêmium - poderia ser, por exemplo, um New Civic, um Vectra ou um Nissan Sentra, com câmbio automático, computador de bordo e uma série de outros ítens obrigatórios num carro de alto padrão. O slogan de um veículo dessa categoria, o Ford Fusion, serviria, aliás, pra definir os banheiros do Renaissance "Quem senta nesse trono fez por merecer". Não é, no entanto, o que se pode chamar de o melhor da categoria. Logo, logo, tem mais.

2 comentários:

lulooker disse...

Desculpe-me pela impertinência,mas por que raios você freqüenta tantos banheiros públicos de hotéis?? Tás trabalhando na EMBRATUR ou algo assim?
Lu

Danilo Vivan disse...

Cara

Tô estudando banheirologia. Tenhos visitado dezenas, centenas, milhares de banheiros por todo o país.