sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Rest Test III

Dando seqüência à série de avaliação dos banheiros dos hotéis mais chichérrimos de SP, testei as dependências do Grand Hyatt, bem de frente prá fedorenta Marginal Pinheiros, em Sampa.

Outro banheiro abaixo das expectativas prá um hotel de altíssimo padrão, por isso, não recebeu mais que três privadinhas. O visual, no geral, não deixa a desejar. Piso de granito bem limpo, um espelho enorme na parede principal e um cheiro de citronela - além, claro, dos quadros abstratos, outro item, pelo que tenho visto, obrigatório na decoração, digamos, banheirística. Às cabines: ponto positivo pro papel higiênico, o único papel higiênico de verdade, de rolo, mesmo, que encontrei nesta cruzada sanitária. Ah, frescura máxima, as pontas dos papéis higiênicos estão sempre dobradas, imagino, pra passar a impressão de cuidado. Já a vedação, item sobre o qual este escriba discorreu no post anterior, deixa muito a desejar. Embora as cabines sejam fechadas, como no caso do Renaissance, há aquele enorme e tradicional vão - nesse caso, de uns trinta centímetros, mais ou menos - entre o piso e a porta. O suficiente pra um sacana de plantão dar aquela clássica espiada pela qual se tenta adivinhar, pelo modelo dos sapatos, o usuário da cabine. Ganchos na porta pra pendurar o paletó, há apenas um e, mais uma vez, repetindo os dois casos anteriores, falta uma prateleira pra mochilas e pastas. O Hyatt chegou, se não me engano, a ser um dos cotados para receber o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush no início do ano. Na mesma época, recebeu o presidente da Alemanha, Horst Köhler. Líderes mundiais respeitados e exigentes que são, é provável que Bush e Köhler não tenham, mesmo, utilizado os banheiros do Hyatt.

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