Outro banheiro abaixo das expectativas prá um hotel de altíssimo padrão, por isso, não recebeu mais que três privadinhas. O visual, no geral, não deixa a desejar. Piso de granito bem limpo, um espelho enorme na parede principal e um cheiro de citronela - além, claro, dos quadros abstratos, outro item, pelo que tenho visto, obrigatório na decoração, digamos, banheirística. Às cabines: ponto positivo pro papel higiênico, o único papel higiênico de verdade, de rolo, mesmo, que encontrei nesta cruzada sanitária. Ah, frescura máxima, as pontas dos papéis higiênicos estão sempre dobradas, imagino, pra passar a impressão de cuidado. Já a vedação, item sobre o qual este escriba discorreu no post anterior, deixa muito a desejar. Embora as cabines sejam fechadas, como no caso do Renaissance, há aquele enorme e tradicional vão - nesse caso, de uns trinta centímetros, mais ou menos - entre o piso e a porta. O suficiente pra um sacana de plantão dar aquela clássica espiada pela qual se tenta adivinhar, pelo modelo dos sapatos, o usuário da cabine. Ganchos na porta pra pendurar o paletó, há apenas um e, mais uma vez, repetindo os dois casos anteriores, falta uma prateleira pra mochilas e pastas. O Hyatt chegou, se não me engano, a ser um dos cotados para receber o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush no início do ano. Na mesma época, recebeu o presidente da Alemanha, Horst Köhler. Líderes mundiais respeitados e exigentes que são, é provável que Bush e Köhler não tenham, mesmo, utilizado os banheiros do Hyatt.
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